Teremos um sítio.
Terá uma cabana, igual àquela descrita no sonho, muito verde em volta, o que vai ser bom pra iguana que viverá lá. Terá também um laguinho. Estamos pensando em qual bicho colocar dentro, mas eu quero muito um peixe-boi. É bom ter o lago para os filhotes de patos darem uma voltinha com suas mamães.
Nem falamos sobre isso, mas acho que é mais do que claro que teremos vários cachorros e gatos nos fazendo companhia.
Pensei agora em hamsters... Está a combinar, fato.
Acordarei todas as manhãs com o café da manhã nas mãos de uma Dani muito quieta. Comeremos juntas, e depois de tirar o pijaminha, tomar um banho e fazer todas as higienes necessárias, vou para a rua e falo com todo mundo:
"-Booooom dia meus amores! Dormiram bem? Eu quero saber como vocês dormiram.. blábláblá"
E atrás de mim terei a mesma Dani de antes. Só que agora, além de calada, sorridente.
A história continua... [ pra sempre ]
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Sítio I
Postado por Daia às 12:02 1 comentários
História verídica na sua essência
Pai e filha estão no carro. O pai liga o rádio no último volume, com o intuito de curtir as "20 +" de Milionário e José Rico. A filha, por sua vez, liga mais que depressa o seu MP3, lamentando-se mentalmente pelo mal gosto do seu progenitor.
Não passa muito tempo e a filha se perde nos seus pensamentos. Do nada vem uma vontade imensa de contar "tudo" ao pai. Mentalmente arranca as pétalas de uma margarida: conto... não conto... conto... não conto. Uma a uma, as pétalas são arrancadas, até que a última indica: CONTO. Talvez o número de pétalas foi, inconscientemente, colocado de propósito para dar esse resultado, mas antes que ela resolvesse pensar sobre isso, já havia desligado seu MP3.
Quando olha para o lado, vê seu pai empolgadíssimo, cantando em alto e bom som junto com a dupla: "...não sei se a saudade fica, ou se ela vai embora..." (poesia ímpar). Num gesto rápido e certeiro, ela desliga o rádio. E depois de uma curta, porém claramente triste, reclamação do pai - "ô filha...eu táva ouvindo!..." - ela vomita essas palavras:
- Pai, tô ficando com mulheres.
Um silêncio ensurdecedor toma conta do carro e, pela primeira vez na vida, a moça estava com vontade de ouvir a dupla que cantava até então. Qualquer coisa era melhor do que aquele silêncio que durou pouco mais de vinte, longos, segundos.
- Pai?
- Espera.
- Ahn... Esperar o que?
- Espera eu processar a informação.
Antes que ela fale qualquer coisa ele pergunta:
- Só com mulheres?
- Só mulheres.
- Mas como tu sabe se gosta delas? Já transou com alguma?
- Aham. (filha vermelha, recriminando-se por ter iniciado essa conversa)
- Ah, é? E eu conheço?
Nesse momento ela pensa se deveria contar que a primeira mulher que ela havia "provado", não só era do conhecimento do seu pai, como também era uma grande amiga da família. E se dando conta das proporções que isso iria tomar, responde apenas:
- Não.
O pai não diz mais nada. Segue, pensativo, o seu caminho. A filha segue igualmente quieta, se perguntando se é possível a conversa chegar ao fim dessa maneira.
O rádio continua desligado, assim como o MP3, e os dois continuam mudos pelo resto do caminho.
Assim que chegam em casa, mal olham para a mãe/esposa que está na sala lendo, distraidamente, uma revista. Cada um vai paro o seu quarto.
A filha está prestes a ligar para seu amigo pra contar sobre a experiência estranha, quando batem em sua porta. É o pai. E ele apenas diz, ali da porta mesmo (com um sorriso estampado na face):
-Bem que eu notei que tu anda ouvindo muito a Ana Carolina ultimamente. Foi a Madona que tu comeu?
E fecha a porta.
A filha sorri e sussurra pra si mesma:
- Agora sim, terminou a conversa.
Postado por Daia às 08:37 0 comentários
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Música, doce música...
Música...
Não tenho medo de dizer que essa é a melhor das artes.
Fala por nós, pra nós, sobre nós.
E assim é a minha vida: sempre, eu disse SEMPRE, tem algum cantor fazendo o seu trabalho perto de mim.
Pode até ser papo de solitário, ou até de um futuro maníaco depressivo - vai saber? -, mas eu não preciso de mais nada por perto se algum desses artistas estiver "comigo".
Se a sua vida não é assim, não sabe o que está perdendo.
Vida com trilha sonora é tão mais divertido... fikadika.
Enfim, não estou muito inspirada... Só passei aqui mesmo pra dizer que vai ter show do Totonho dia 19, no Opinião... E eu vou!
Beijo Dani, te amo.
Postado por Daia às 09:41 1 comentários
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
"Bicicletear" pelo Brasil...
Abri o jornal agora a noite (ok, eu sei que o certo é ler o jornal pela manhã, ou assim que acordar, mas antes tarde do que nunca, certo?) e vi essa notícia:
"BAIANO DÁ A VOLTA AO BRASIL EM UMA BICICLETA"
Primeiro revirei os olhos e soltei um "pfffff..." em tom de desprezo, mas agora... Não sei. Ele está ganhando a minha simpatia.
Imagine, você, a coragem desse homem. A vontade de conhecer cada estado do seu país, e tudo em cima de uma bicicleta.
Ele está há um ano e cinco meses pedalando, fazendo a sua história e tudo isso sem poluir o meio ambiente. Carrega na bicicleta: ferramentas, colchão inflável, bandeiras da Bahia e do Brasil, rede (não podia faltar) e mensagens de boa sorte.
Avião? Ônibus? Carro? Pra quê? Tudo muito rápido, muito caro e muito sem graça perto de todas as coisas que ele pode ver, passar e conhecer com esse meio de transporte que ninguém mais dá o devido valor. É uma viagem sem paradas certas, sem preocupações com combustível. Ele pára quando tem vontade... Ou quando suas pernas não aguantarem mais...o que vier primeiro.
Nesse momento ele está no Rio Grande do Sul, mais precisamente, em São Leopoldo (minha cidade).Queria vê-lo e pedir uma carona. Quero poder passar por esse tipo de aventura um dia... Apareceria em todos os jornais: "Gaúcha se aventura junto com baiano Brasil afora".
Seria divertido, com ceteza.
Pena que acho que decepcionaria algumas pessoas... Uns três meses depois da minha partida, a notícia, provavelmente seria assim: "Baiano segue sua viagem sozinho. A Gaúcha resolveu parar na cidade que leva o nome de Centralina, em Minas Gerais. '-Daqui não saio, e daqui ninguém me tira.', afirma a moça."
Mas admiro o cara da bicicleta!
Postado por Daia às 15:57 1 comentários
Amigos, amigos..poemas a parte.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, amizades verdadeiras podem acontecer via msn.
Exemplo disso é a minha amiga Priscila... Pri para os íntimos.
E a Pri fez um poema. Descreveu o que eu e a Dani sentimos, sem tirar nem por.
Editoras, não desperdicem esse talento:
Distância
É noite alta aqui no meu quarto.
E o que tenho nesse exato momento é a sua imagem
A sua doce e linda imagem.
Como queria tê-la em meus braços.
Mas essa escuridão, essa distância insiste em nos maltratar.
Ah minha amada!
Sou sua desde muito tempo antes de te conhecer.
Eu sonhei com seus beijos,
Eu sonhei com seu amor.
Eu sonhei com você, assim, do jeito que é
Sem nunca ter te visto.
Você é a idealização de um sonho?
Ou a realidade tão desejada, tão esperada?
Eu sei...
Eu te tinha dentro de mim
Antes mesmo do abraço
Antes mesmo do olhar
Antes mesmo da boca
Que almeja o beijo
Que deseja
Que suplica
Que quer loucamente esse beijo.
E esse desejo que me consome toda
Que faz meu corpo arder em chamas
Que queima o peito e me congela a alma.
Te quero
Te quero aqui
AquiDentro de mim.
Ah!
Mas essa distância...
Beijo Pri!
Postado por Daia às 10:02 1 comentários
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Sonho ou realidade?
Postado por Daia às 16:09 0 comentários
Que mulher é essa?...
Define seu próprio rosto como longilíneo e com testa grande... O que até é verdade, só que inexplicavelmente, ele deixaria muito a desejar se a testa fosse menor ou se fosse mudada qualquer coisa com relação ao tamanho deste rosto tão peculiar.
Seus olhos são escuros, se fecham toda vez que ela dá uma gargalhada e mostram o quão intensa uma pessoa pode ser.
O sorriso é de uma sinceridade sem tamanho. Sua boca tem os contornos bem definidos; não é grande e muito menos pequena... É do tamanho certo, e consegue ficar ainda mais atraente sempre que fala algo, canta qualquer coisa ou sussurra entre um "semi-gemido" as palavras MELA e DELA.
No pescoço usa colares - cinco ou seis, que nem a Madona - lindos também, só pra combinar com tudo o que ela é. As mãos são delicadas; perfeitas pra tocar... Não importa o quê: um violão, um pandeiro, um homem, um piano, uma mulher (ou duas, três...), um baixo...
Seu corpo é gostoso. Mas não é aquele gostoso proporcionado por mil plásticas e implantes de silicone aqui e ali. Não. É um gostoso natural. Com curvas naturais. Ela simplesmente É assim.
Ama usar roupas pretas. E combina! Quem a imagina usando um vestidinho cor-de-rosa?
É uma das poucas pessoas que fica igualmente bela com ou sem maquiagem.
Consegue misturar rock, samba e baladinhas num mesmo cd sem fazê-lo parecer com um festival de fim de ano de algum canal da TV aberta.
Não é muito boa em identificar pessoas nas fotos (percebi isso no Programa do Jô, quando disse que a sua mãe era, não a da direita ou a da esquerda, e sim a "MAIS ESTAMPADA").
Acha que sexo bom é "-Aquele gostosinho... com a lingüinha no lugar, a penetração no lugar, aquela gemida na hora certa...".
Ela tem o incrível dom de ver se uma palavra é par ou ímpar só de escutá-la!!! E ainda explica: "-Ímpar com ímpar dá par... Par com ímpar dá ímpar." (semelhante à matemática). Pra que saber se a palavra é par ou ímpar? Ninguém sabe! Inclusive ela.
Ela sabe pintar. E sabe compor também. E a sua voz? É grave, e não perde a feminilidade em nenhum tom. Quem gosta dela, GOSTA! E não muda de opinião por nada nesse mundo. O que?! A Ana Carolina está arrogante nos shows e não olha ninguém nos olhos? Passou cercada de seguranças? Muda de opinião toda hora? Não importa... a gente sempre tem uma resposta: "-Tudo mentira! Deixa ela. Tu não sabe o que tá falando. Ela é um ser humano sabia?!?!" Ana Carolina... Um ser mais que perfeito... Mesmo com os defeitos.
Postado por Daia às 12:14 0 comentários